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(Led Zepelin - "A Starway to Heaven")
Quando se fala em Cinema Político Russo logo nos vem a mente a figura de Sergei Eisenstein e seus filmes, principalmente Outubro e O Encouraçado Potemkin, e isto é uma verdade incontestável, que nem o próprio diretor russo, que ficou para a história como um gênio que foi o criador de uma teoria revolucionária de montagem cinematográfica, nunca desmentiu, ao contrário, ele sempre admitiu que as suas obras eram de cunho político e de propaganda e nunca tentou encobrir isso com suas montagens.
Mas se é verdade que a arte de Eisenstein é fruto da Revolução Russa, principalmente, é verdade também que ele era realmente um gênio e o grande baluarte do Cinema Russo de todos os tempos.
Já que o revolucionário diretor russo conseguiu firmar o seu nome na história da Sétima Arte com poucos filmes produzidos, o que valoriza ainda mais o seu feito. Porém, se fosse apenas pelo conteúdo político de suas obras, a sua arte não teria sobrevivido. A sua arte sobreviveu por si só, já que a estética de sua revolucionária montagem foi guia para as futuras produções do mundo inteiro e influenciou nomes como Orson Welles, Jean Luc Godard, Brian de Palma, Glauber Rocha e Oliver Stone, por exemplo, deixando eternizado a sua genialidade.
Entretanto, e felizmente, o Cinema Político Russo não sobreviveu) apenas de Eisenstein, outros grandes diretores firmaram fileiras com um pé na arte e outro na política. Nomes como Aleksandr Dovzhenko (Arsenal, 1928), Vsevolod Pudovkin (O Fim de São Pertersburgo, 1927), Mikhail Kalatozov (Soy Cuba, 1964), Yakov Protazanov (Aelita - A Rainha de Marte, 1924), entre outros.
No entanto, esta página não é apenas para retratar o Cinema Político Russo tão somente, mas o Cinema Revolucionário Russo, tanto da época do Cinema Mudo, quanto o Cinema Contemporâneo com nomes como Dziga Vertov (O Homem da Câmera, 1929) e Andrei Tarkovsky (O Espelho, 1975), por exemplo.
Enfim, esta página é uma boa desculpa para eu poder falar um pouco deste cinema tão peculiar e importante na história do cinema, e lógico, relacionar os filmes de minha preferência, é claro.
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É isso aí!
